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Quando Júnior Santos vai voltar ao time do Atlético?

Anunciado como uma das grandes contratações do Atlético Mineiro nesta janela de transferência, Júnior Santos sofreu lesão após quatro partidas disputadas com as vestes alvinegras. Segundo apurações do jornalista Lucas Tanaka, o ponta direita possui um problema no tendão da panturrilha direita. A estimativa de sua recuperação gira em torno de 45 a 60 dias.

Durante as atividades realizadas no CT do Galo, sob orientações de Cuca, Júnior Santos precisou interromper os trabalhos para ser avaliado pelo departamento médico. Após a realização dos exames, o atacante foi afastado do planejamento alvinegro. Durante coletiva de imprensa, o treinador confirmou o desfalque de peso, mas depositou confiança em sua recuperação.

“Infelizmente, fica (Júnior Santos) afastado, mas acho que não vai ser por muito tempo, não. Nesse tempo, serão feitas as correções para ele voltar mais forte. Ele chegou com um desequilíbrio de força nas pernas”, explicou o comandante ao ser informado sobre o descarte de uma possível intervenção cirúrgica no atacante.

Embora a ausência seja sentida, o problema de Júnior poderia ter sido pior. Se por ventura o tendão de Aquiles tivesse rompido completamente, seu retorno aos gramados poderia figurar de cinco a sete meses. Nesse ínterim, enquanto é acompanhado por todo o corpo médico do Galo, o jogador perde a titularidade para Tomás Cuello.

Júnior Santos: uma aposta para o futuro

Protagonista da final da Libertadores 2024, em cima do Atlético-MG, a trajetória de Júnior Santos como jogador de futebol não foi fácil. Sem ter acesso à formação nas categorias de base, o atacante foi relocado para o profissional com 23 anos, sem uma estrutura necessária. Anteriormente, o craque trabalhava como pedreiro, ganhando um salário mínimo por mês.

Sobretudo, a primeira oportunidade de Júnior foi entregue pelo Osvaldo Cruz. Nesse ínterim, o craque passou ainda por Ituano, Ponte Preta, Fortaleza, até desembarcar no futebol japonês para defender Kashiwa Reysol, Yokohama F. M. e Sanf. Hiroshima. No Botafogo, o atacante viveu seu ápice, erguendo dois títulos de renome. Para o jogador, a insistência o projetou para voos mais altos.

“Quando você quer ser jogador, não tem muito como escolher onde vai ser. É como qualquer outra profissão, que você precisa ir atrás do sonho, acreditar, lutar, batalhar… Fui desbravando, mas também crescendo. Hoje olho para trás e vejo que tudo valeu a pena. Sendo artilheiro e campeão da Libertadores, tive a oportunidade de jogar fora de Brasil, coisas que me fazem seguir motivado para buscar novos objetivos”, disse o craque antes de fechar com o Galo.

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