O Athletic-MG, de São João del Rei, anunciou a contratação do atacante Thiago Galhardo, ex-Internacional e Fortaleza, de forma definitiva. Ele, que é natural de São João del Rei, retornará à sua cidade natal para reforçar o Esquadrão de Aço nas competições do Campeonato Mineiro, Série B do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
O futuro do jogador estava indefinido após seu retorno ao Fortaleza, depois de um período de empréstimo ao Goiás no ano passado. Seu contrato com o Leão estava válido até dezembro de 2025.
Thiago Galhardo possui uma trajetória extensa no futebol. Ele tem passagens por Boa Esporte, Remo, Bangu, Comercial-SP, Botafogo, RB Brasil, América-RN, Ponte Preta, Albirex Niigata (Japão), Goiás, Coritiba, Celta de Vigo (Espanha), Ceará, Vasco, Internacional e Fortaleza.
Athletic-MG com problemas
O “transfer ban” é uma penalidade imposta pela Fifa a clubes que não honram seus compromissos financeiros com outras partes. Por causa disso, o Athletic-MG está proibido de registrar novos jogadores desde o dia 7 de janeiro.
Uma reunião realizada no dia anterior à aplicação da sanção ao Esquadrão de Aço discutiu o tema e buscou soluções para resolver a situação antes que a punição fosse formalizada. Uma Assembleia Geral Extraordinária com os sócios colocou em votação uma proposta da empresa italiana Tiberis Holding para um aumento de capital na SAF no valor de R$ 15 milhões – esse investimento seria realizado por meio da emissão de novas ações, que poderiam ser adquiridas pelos associados.
A F&P Gestão Esportiva, controladora e sócia majoritária do Athletic-MG, rejeitou a proposta nos termos apresentados. Com o apoio de outros sócios minoritários, a empresa não aceitou a possibilidade de mudar a participação percentual de cada parceiro no quadro societário, nem a eventual diluição daqueles que não pudessem ou quisessem investir na Sociedade Anônima.
Como resultado, a captação de novos recursos não foi concretizada. No dia seguinte à reunião que terminou sem acordo entre os sócios, a Fifa aplicou ao clube o “transfer ban” devido a uma dívida de aproximadamente R$ 2 milhões.
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